21 de dez. de 2015

Eu sou o culpado!


          Um rápido esboço do sistema político e dos eleitores, tomados em separado, mostra que até a nossa época esses eleitores nada mais são do que acessórios da vida política. Como regra, o eleitor é fruto de um sistema social e, qualquer que for o princípio de comportamento predominante na sociedade, a presença do padrão eleitoral sempre é compatível com esse sistema.
O objetivo da formação de uma opinião geral é ocultado ao padrão médio da sociedade e não revelava qualquer tendência de mostra-se ao total dos agentes do sistema. Mesmo quando o social se desenvolve muito, como ocorreu nos países desenvolvidos, eles tiveram que lutar sob o controle de interesses que não se encaixam no do cidadão padrão médio, tanto no ambiente doméstico (município) como em relação à vida nacional.

27 de out. de 2015

A teoria e a prática do modelo político


Por que o saber científico até agora não é usado para diminuir a corrupção e aliviar o sofrimento humano em nosso País?
Tal não é também de modo algum a finalidade da maquinaria utilizada na política que se traduz em poder. Igual a qualquer outro desenvolvimento da força política, ela se destina a privilegiar aqueles que sabem e se utilizam dessas vantagens para melhorar a vida de poucos politizados. Melhora-se as condições gerais de um país sem melhorar, proporcionalmente a vida da maioria que vive à margem da política.
O revolucionamento do modo de governar toma, na democracia, como ponto de partida a sabedoria; nos países sérios, a honestidade é perseguida. É preciso, portanto, examinar primeiro mediante o que o meio oferece como ferramenta para sustentação ou mudar do modelo. Aqui devemos olhar os traços característicos e genéricos que desencadeiam a formação do modelo política atual do País.

21 de out. de 2015

A incompatibilidade do desejo com as ações

Às vezes desejamos ser algo interessante, mas isso depende de ações que conduzem ao nosso desejo. A maioria é portadora do desejo sem ações adequadas para alcançar esse objetivo. Então temos que conhecer os acontecimentos da ação, pensar nos caminhos semelhantes, trilhados no passado por quem alcançou desejos parecidos, e esses acontecimentos, uns após os outros, supondo que acontecimentos semelhantes se devem seguir a ações também semelhantes.
Como aquele que prevê o que acontecerá a um criminoso, reconhece aquilo que ele viu seguir-se de crimes semelhantes no passado, tendo esta ordem de pensamentos: o crime, o oficial de justiça, a prisão, o juiz e as galés. A este tipo de pensamentos se chama previsão.</

8 de out. de 2015

As incompatibilidades do Parlamento

        Embora nosso parlamento falseie a verdade dizendo que o absoluto é o poder executivo, passando uma imagem de inocente, contudo, se os homens desse poder se servissem da razão da maneira como fingem fazê-lo, podiam pelo menos evitar que nosso Brasil perecesse devido a males internos. Pois, pela natureza de suas atitudes, estão destinados a fazerem oposição ao país e não ao PT.
Acontece que o nosso país está sendo dissolvido, não por violência externa, mas por desordem intestina, a causa não reside nas pessoas médias, mas nos obreiros e organizadores que são indicados por essas mesmas pessoas. Pois os homens que indicamos para o Parlamento querem defender interesses que não são os da vontade geral, não é por falta da arte de fazer leis adequadas para nortearem as ações em nosso país, mas por falta de vontade de contribuir para o sucesso de um governo e, consequentemente, da população.

6 de out. de 2015

São muitos os infectados pela “cegueira verbal congênita”


Uma das finalidades da educação no Brasil é o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania, que obriga a formação de seres minimamente politizados. A cidadania é a prática dos direitos e deveres de um indivíduo em um estado. Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente numa obrigação de outro cidadão (LDB).
Conversando com pessoas conhecidas logo surgem a figura do cidadão apolítico, comum em nossa sociedade, de individualismo, egoísmo, que abastece uma crescente corrupção no meio social e político, é difícil de compreender o pensamento de uma pessoa que deveria ser cidadão e se auto intitula “apolítico”. Como podemos passar 12 anos em um sistema educacional que prever a formação para cidadania, isso só na educação básica, e fazer essa pífia intitulação?

Revolta de Canudos: a verdade dos vencedores


          Esta fotografia hoje histórica dos habitantes de Canudos (parte do acervo do Instituto Moreira Salles) e tirada por Flavio de Barros dois dias antes de o governo da "República" recém-proclamada anunciar o fim da revolta canudense liderada pelo beato e místico Antônio Conselheiro (o governo anunciou a vitória em 5 de outubro de 1897) é identificada pelo instituto como sendo a imagem de: "400 jagunços prisioneiros, 2 de outubro de 1897. Canudos, Bahia - Brasil".
          Essas pessoas esquálidas e em trapos, causticadas pelo sol, parecem-lhes "jagunços"? Sim, a imagem diz mais que as mil palavras já ditas sobre aquele massacre de uma gente miserável materialmente, mas tenaz em sua defesa do que concebiam como uma vida justa e boa para todos. Como escreveu o jornalista Euclides da Cunha, que integrava a última das expedições do Exército a Canudos, mas que, ao longo de sua cobertura pra imprensa do Rio de Janeiro, acabou por compreender a luta dos discípulos e seguidores de Conselheiro e o senso de justiça que a sustentava, como escreveu este homem, "o sertanejo é antes de tudo um forte".
História do Brasil (Jean Wyllys)

1 de out. de 2015

Capitalismo, uma obra de milênios

         O sistema capitalista ou economia de mercado gerou prosperidade em nível e velocidade sem precedentes nos últimos 150 anos, mas levou tempo para chegar a esse estágio. Tal realização tem sido um processo de construção continuada ao longo dos 10 000 anos conhecidos da História. Curiosamente, o termo capitalismo apareceu somente no século XIX em textos de dois de seus críticos, Émile Durkheim e Karl Marx.
Era o comércio, isto é, o mercado, que na Antiguidade movia a economia da Babilônia, do Egito e dos fenícios. Quando Jesus Cristo expulsou os vendilhões do templo, eles praticavam um capitalismo primário. As transformações ocorreram lentamente. Um operário inglês do século XVIII tinha expectativa de vida semelhante à de um soldado do Império Romano e renda per capita parecida.

30 de set. de 2015

Crítica eleitoral de Chicó

          A moda da venda de voto é uma onda aceitável culturalmente e que a maioria da população está pegando, até alguns educadores acham perfeitamente normal, vende-se até partido político e troca-se voto por cargo comissionado na maior cara de pau. Em nosso município mais de um educador comprou votos e muitos fazem boquinha nos cargos comissionados, existe até um peso pesado da educação que deu trabalho para a Justiça Eleitoral.
          Quando algo inviável para uma população começa parecer imoral os últimos a perceberem são esses educadores, os políticos (do Brasil) e Chicó, é claro. A venda de votos e a troca dos mesmos por favores é algo inaceitável nos meios mais sensatos da sociedade, mas para os citados acima é algo viável para a nação. Quando algum peso pesado da sociedade é pego com a boca na tigela e com o voto do eleitor no bolso ele diz “esse bolso não é meu, é do vizinho, pois saí como muita pressa e não percebi que peguei a calça errada. Mas o seu vizinho não é candidato, pois bem, aquele partidário de Chicó deve ter colocado esse voto no meu bolso só para me incriminar.

29 de set. de 2015

O sábio que se esconde tapando os próprios olhos

         É possível cometer erros por meio de inferências erradas feitas a partir de princípios verdadeiros? O que pode acontecer, geralmente com aqueles que têm preguiça de pensar, apressam-se em concluir e decidir o que fazer, como acontece com os que ao mesmo tempo têm em alta conta seu próprio entendimento, e estão convencidos de que as coisas deste país não exigem tempo de estudo, bastando a simples experiência e a opinião geral, já que ninguém se considera desprovido dos ouvidos.
Outro fato é que ninguém pretende assumir parte da culpa pelos danos causados ao poder público e poucos desejam chegar ao conhecimento de como esse funciona, que depende de grandes e prolongados estudos. E não há nenhum desses defeitos de raciocínio capaz de desculpar um crime cometido contra o magistério público e muito menos a quem desempenha um cargo público, porque nesses casos pretende-se pessoas dotadas de razão, e só a falta desta poderia servir de fundamento para a desculpa.

26 de set. de 2015

O Ladrão do Erário

        Em nosso País, por quase todas as partes, os corruptos se apresentam intimamente relacionados com o poder do Estado. Estes seres desprezíveis, invisíveis à mente desarmada, são abundante no poder Executivo, no Legislativo, no Judiciário e na força policial. Olhando atentamente em qualquer direção, e até na mídia, verás os estragos provocados pelos corruptos na sociedade.
       Esses seres oferecem fartas evidências de sua existência e de forma desfavorável ao “erário”, pois roubam recursos da saúde, da segurança, da educação e de qualquer setor que o poder público esteja envolvido. Nenhum outro tipo de bandido merece mais atenção que os larápios do erário, mas não é fácil convencer a população disso.
        Pela dificuldade de entender que roubar o coletivo traz prejuízos para o individual, a populacho acha que é menos mal o roubo dos recursos sociais, “aqueles que podem ser usados para salvar vidas” e, assim nada faz e quando faz, ajuda os corruptos a roubarem o erário votando em político como os envolvidos na Lava-Jato.   
Chico de oliveira

25 de set. de 2015

A pregação do falsário

A ignorância da caneta, em dependência escolar, está servindo de desculpa para muitos, infringem-se a boa-fé sem medo da pena, pois os falsários têm o direito, prescrito na constituição, para dizer qualquer bobagem.
As palavras vãs não estão submetidas à pena, mesmo que mutile a mentalidade de jovens, porque praticam voluntariamente uma ação que induz muitos a viverem a margem de decisões que deveriam ter alcance coletivo, mas são realizadas por vontades particulares. Ora, a punição é uma consequência conhecida por membros mais esclarecidos da sociedade, em qualquer Estado, e se essa punição já estiver determinada pela natureza social é a ela que se está submetido e não uma punição arbitrária. Pois manda a razão que quem comete injúria na administração da própria vida, ou na coisa pública, sem outra limitação a não ser a de sua própria vontade, sofra punição equivalente ao descaso.

23 de set. de 2015

Fato: você faz parte das ações politicas de um estado

Partindo do princípio de que todos estão envolvidos nas ações políticas de um Estado, até os que não fazem a ação em si, e de que uma ação política é a manifestação da vontade de quem ordena, oralmente ou por escrito, ou mediante outros suficientes argumentos da mesma vontade, podemos compreender que a ordem do Estado visa o bem daqueles que participam ativamente da ação e de outros que esses querem defender.
Para participar ativamente das ações de um Estado precisa-se ter meios para delas se informar. É óbvio que essa lógica, de informar-se, não se aplica aos débeis naturais, às crianças e aos loucos, tal como não se aplica aos animais irracionais, porque esses não podem ser classificados como justos ou injustos, pois nunca tiveram capacidade para fazer qualquer pacto ou para compreender as consequências do mesmo, portanto não apresentam capacidade lógica para serem politizados, isso tudo por escolha e não por imposição.

O País que vive a serviço do especulador

Será que basta que as ações sejam escritas e publicadas, ou é preciso também que hajam sinais manifestos de que elas apontem para o bem comum? Porque os indivíduos que têm ou julgam ter força suficiente para garantir seus injustos desígnios, e levá-los em segurança até seus ambiciosos fins, podem interferir nas decisões do Estado, independentemente ou mesmo contra a autoridade legislativa.
        Não basta dizer que os juros devem aumentar (ação política), são necessários também sinais suficientes dos motivos que forçam o aumento. Em todo o Planeta a economia em recessão derruba juros e por que aqui no Brasil é diferente?

21 de set. de 2015

O Soberano é a razão

       Em nosso País o soberano é o Congresso Nacional, pois não se encontra sujeito às leis civis. Dado que tem o poder de fazer e revogar as leis, pode quando lhe aprouver libertar-se dessa sujeição, revogando as leis que o estorvam e fazendo outras novas; por consequência já antes era livre.
O poder legislativo é aquele que faz as leis e o Executivo deve ordenar a observância dessas regras que chamamos Lei. Portanto, o Poder Executivo é uma pessoa jurídica com capacidade para fazer seja o que for, embasado em fundamentos legais e com um olhar na liberdade estabelecida pelo Soberano.

15 de set. de 2015

Da liberdade e impedimentos

    Liberdade significa, em sentido próprio, a ausência de impedimento para fazer aquilo que queremos, mas ela é relativa, porque existem outros seres que podem estar envolvidos em nossas ações.
      Quando nossas ações não favorecem a preservação da vida a liberdade encontra oposição e fere as leis de natureza. O espaço de liberdade é determinado pelas ameaças que essa pode expor a outros seres vivos. Assim, não temos liberdade para matar outros e nem para delapidar patrimônio alheio.

Por Mentor de Maracutaia


----O Zeca do Caixão, com base em raciocínio lógico de proprietário e apresentadores da mídia local, em Sinop/MT, informou na manhã de hoje, que chicó não deverá falar mal de políticos lacais. Isso tudo devido aos interesses econômicos do grupo Chicó de comunicações, que é financiado pelos poderosos de plantão.
----Zeca disse que essas pessoas têm muito dinheiro para gastar calando a boca das emissoras e ele, como sócio do grupo, queria morder um pouco mais do dinheiro do contribuinte. Só que outros dois sócios do grupo, Barriga Verde e Mal Arrumado, disseram que isso pode não dar certo e manchar a imagem do veículo de comunicação junto ao povo.
----O diretor técnico do grupo. Dólar na Cueca, afirmou que a imagem da empresa não pode ser manchada, já que a população não percebe esse tipo de maracutaia dos meios de comunicação, que  recebem dinheiro do contribuinte via político mal caráter e, sendo assim, deu parecer favorável as ideias de Zeca do Caixão.

Mal Arrumado

14 de set. de 2015

Os seletos não podem fazer o mesmo que você, porque existem impedimentos morais.

É certo que há algumas pessoas, como aquelas que se dizem apolíticas e vivem socialmente fundamentadas apenas em seus apetites particulares, que não possuem linguagem política através da qual possam indicar umas às outras o que consideram adequado para o benefício comum. Assim, talvez haja alguém interessado em saber por que os “seletos” não podem fazer o mesmo.
As pessoas estão constantemente envolvidas numa competição por visibilidade e, na maior parte das vezes, elas só visualizam o bem particular. É devido a isso que surgem entre as pessoas a inveja, o ódio e, finalmente a corrupção, ao passo os seletos tentam minimizar esses efeitos.

13 de set. de 2015

Leviatã: Queridos tolos, quem vai defender seus interesses políticos?

----Qual será o fim último, causa final e desígnio dos estados? Quem ama naturalmente a liberdade e o domínio de propriedades privadas deve saber. O Estado nasceu para conservar e propiciar uma vida mais satisfatória para as pessoas, introduzindo restrições legais à mísera condição de guerra que é fruto da consequência do não desenvolvimento humano.
----Quando não existe poder visível capaz de manter as pessoas em respeito, forçando-as, por medo do castigo, ao cumprimento de leis civil e natural, o que se estabelece é um estado de guerra, provocado por membros involuídos que não respeitam a propriedade privada e nem a coletiva (bem público).

Desigualdade social

A condição de simples natureza não classifica as pessoas como melhor ou pior, mas como iguais. A desigualdade atualmente existente foi introduzida por classificações culturais. Não existem, por natureza, pessoas com mais capacidade que outras para mandar (sábios) e, tão pouco, para servir. Dominantes e dominados são classes sociais criadas com o consentimento de todos e não pela diferença de inteligência, o que seria contrário à razão e, também contrário à experiência.
         Nos tempos atuais as pessoas são tão insensatas que preferem delegar a tarefa de pensar a outros do que pensarem por si mesmas. Isso leva a divulgação de pensamentos relacionados e compatíveis com os interesses da classe dominante.

11 de set. de 2015

A política como Razão (Leviatã)

A razão aponta para necessidade de cada homem, não apenas por direito, mas também pelas determinações de sua natureza, esforça-se o mais que possa para conseguir o que é necessário à sua conservação, todo aquele que a tal se oponha, por causa de coisas supérfluas, é culpado da guerra que daí venha a resultar e, portanto, age contrariamente à lei fundamental da natureza que ordena procurar a paz. Aos que respeitam esta lei pode chamar-se sociáveis e aos que não o fazem obstinados, insociáveis ou intratáveis.
A razão, também não permite que a política seja vingativa, isto é, que os homens não sejam guiados pelo mal produzido no passado, mas pela importância do bem que o futuro pode trazer. O que sugere que devemos analisar o passado para planejar o futuro, pois a intenção é a correção das consequências de atos políticos errados.

Injustiça é a incompatibilidade entre os costumes e a razão

As palavras justo e injusto, quando são atribuídas a homens, indicam a conformidade ou a incompatibilidade entre os costumes e a razão. Portanto um homem justo é aquele que toma o maior cuidado possível para que todas as suas ações sejam justas, e um homem injusto é o que despreza esse cuidado.
Uma pessoa justa não perde o direito a esse título por causa de uma ou algumas poucas ações injustas, derivadas de paixões repentinas ou de erros sobre coisas ou pessoas. Nem um homem iníquo deixa de assim ser considerado, por causa das ações que faz ou deixa de fazer devido ao medo, pois sua vontade não é determinada pela justiça, mas pelo benefício aparente do que faz.

10 de set. de 2015

Clube do milhão

Empresários se reúnem em um grupo exclusivo, a Entrepreneur's Organization, onde podem falar de tudo: de concorrência desleal a deslealdade conjugal. Para fazer parte do time, é preciso faturar ao menos US$ 1 milhão ao ano. Será que este grupo não defende interesses? É mesmo inocente quem pensa que pessoas muito ricas e racionalmente capazes formam grupos para tratar de futilidade, como traição. 


Atentado contra as regras da razão.

A lei da natureza nos obriga a transferir aos outros aqueles direitos que, ao serem conservados, impedem a paz da humanidade, mas, ainda é necessário que se cumpram as normas estabelecidas. Sem esta lei não é possível a paz, e viveríamos em violência; como o direito de todas as pessoas em cometer qualquer delito continuaria em vigor, permaneceríamos na condição de guerra. 
Quando alguém inflige as leis e ao mesmo tempo declara que pode fazê-la de acordo com as conjunturas, não pode ser aceite por qualquer sociedade que se constitua em vista da paz e da defesa, a não ser devido a um erro dos que o aceitam. E se for aceite não se pode continuar a admiti-lo, quando se vê o perigo desse erro; e não seria razoável esse homem contar com esses erros como garantia de sua segurança.
Portanto, alguém que atentar contra a legislação deve ser expulso da sociedade ou condenado à algum tipo de castigo, e se viver nessa sociedade, igual aos membros honestos, será graças aos erros das outras pessoas, os quais o criminoso não podia prever e com os quais não podia contar, logo contra a razão de sua preservação.
Assim, todos os homens que não contribuem para punição do criminoso fazem-no apenas por ignorância do que a eles próprios beneficia. Atentar contra as leis gerais é atentar contra as regras da razão, pela qual somos proibidos de fazer todas as coisas que destroem a nossa vida e, por conseguinte, é uma lei da natureza.
(Leviatã, p 53)

9 de set. de 2015

Justificativa incompatível com o bem geral (HOBBES)

Uma justificativa em que eu me comprometa a não me defender do descaso com a coisa pública com a afirmação de não gostar de política é sempre irracional. Porque ninguém pode transferir ou renunciar a seu direito de fazer parte das decisões que interferem na qualidade de vida em seu país. Os ferimentos ou miséria são gerados pela renúncia ao direito político, portanto, a ideia do não envolvimento político representa uma loucura e é incompatível com países civilizados.
A transferência de direitos em qualquer circunstância deve ser um mal menor que a não transferência e quando abrimos mão de direitos políticos o mal é sempre maior.  Isso é incompatível com qualquer pacto, embora se possa fazer pactos nesses termos, o homem escolhe por natureza o mal menor, que é a possibilidade de decidir o que fazer em sua sociedade.

8 de set. de 2015

As imposições do pacto social (Leviatã).

Fizemos um pacto social onde uns deixam de cumprir sua parte, e os cidadãos honestos confiam no Estado para fazer respeitar o contrato. No entanto, o estatal não é competente o suficiente para impedir a violação do pacto social e o que temos é uma condição de simples natureza, condição de guerra de todos os homens contra todos os homens, e isso quase que neutraliza o pacto.
O poder público situado acima dos contratantes (pessoas) deve ter direito e força suficiente para fazer cumprir as leis e normas formais. O estado deveria inibir a condição de natureza primitiva das pessoas, independentemente de suas idades, refreando a ambição, a avareza, a cólera e outras paixões dos homens, improprias a vida civilizada, mesmo que seja com algum poder coercitivo.

7 de set. de 2015

Entre o conhecido corrupto e a probabilidade do desconhecido.

Atente para muitas das opressões que acontecem em nosso País; e eis que vejo até lágrimas dos que são negligenciados pelo poder, sendo que a força está, quase sempre, do lado dos agentes públicos corruptos ou despreparados. Até os prejudicados somam força para impulsionar e massacrar a opinião geral em benefício de opiniões particulares.
Uns e outros dizem que não sabem; que não viu as más obras que se fazem em nosso país com recursos do erário. Também vejo que muitos se orgulham de não saber o que é política, dizem: "eu não gosto de política". Os tolos cruzam as suas mãos, e são coniventes com a dilapidação do patrimônio econômico, ético e moral de nosso país.
Há muitos que não pensam nas consequências de elegerem maus gestores; e que o trabalho do contribuinte é o que alimenta o estatal: Para quem trabalho eu? Por que tenho que privar meus conterrâneos do bem?
Então digo eu; melhor é eleger um desconhecido, que não tem certeza em torno de sua honestidade, de que eleger o desonesto conhecido. Oras, já sei que o conhecido desonesto é corrupto e o desconhecido apresenta uma probabilidade de ser honesto e não corrupto.
Chico de Oliveira

4 de set. de 2015

A vitória do Homem massa

Vejo poucos querendo embelezar as faculdades do espírito, as artes que dependem das palavras, e especialmente aquela capacidade para proceder de acordo com regras gerais e infalíveis a que se chama Ciência; a qual muito poucos têm, é apenas numas poucas coisas, pois não é uma faculdade nata, nascida conosco, e não pode ser conseguida como a preguiça.
Encontra-se entre os homens uma igualdade natural, quase absoluta, na capacidade de aprender, ainda maior do que a igualdade de força. Porque o saber nada mais é do que experiência com aprendizado, que culturas semelhantes e tempos iguais de aplicação oferecem a todos os homens, naquelas coisas a que igualmente se dedicam, conhecimentos e saberes parecidos.
O que talvez possa tornar inaceitável essa igualdade é simplesmente a concepção vaidosa da aplicação pessoal. As classes menos favorecidas usam o tempo para outras aplicações que não favorecem o aprendizado das artes que dependem das palavras. Os homens médios supõem que os seletos têm sorte por ocuparem tal posição.
A natureza é tão justa que a capacidade de aprender é distribuída para quase todos os homens de maneira igual. No entanto, o meio cultural, a situação financeira e, em poucas pessoas, as complicações biológicas podem inibir o aprendizado. Sendo que a maior parte dos alunos não aprende por cultuar a inércia.
Os desprovidos de sabedoria agora não querem só o direito de pertencerem a grande massa, querem o direito de vetar o conhecimento e que todos sejam nivelados por baixo. E viva o fim do homem seleto.
Sociologia 3º ano ensino médio. Chico de Oliveira  


2 de set. de 2015

O sábio e o tolo.

Os olhos do sábio estão na cabeça, mas o tolo, parece, não ter cabeça. Um homem cuja a vida é vivida com sabedoria e ciência produz bons frutos; contudo, esses vão ser desfrutados, também, pelo louco de cabeça raspada internamente.
O sábio usa todos os seus dias para aplicar-se ao conhecimento, e o seu trabalho visa o bem comum; nem de noite a sua mente descansa. Mas a ralé não tem mente e se tem não usa. O tempo livre do populacho é usado, exclusivamente, para a diversão.
Não há nada melhor para uma pessoa do que a sabedoria, e fazer que a sua vida goze do bem da sua aplicação. Vi que também a aplicação da sabedoria em uma sociedade afeta todos os habitantes dessa sociedade.
Porque a pessoa que possui sabedoria usa essa em benefício de todos. Já a corrupção, apesar de ser defendida por muitos da ralé, é usada em benefício de poucos.
Toda pessoa tem possibilidade de ser instruída, mas poucas desejam a instrução. Uma pessoa “tola” é como uma célula defeituosa no corpo e muitas é como um câncer maligno. Prezar pela instrução de todos é ter um corpo saudável.
O sábio faz para todos e o tolo não faz nem para si mesmo.
Chico de oliveira

31 de ago. de 2015

Indicadores econômicos do Brasil

A dívida bruta do governo geral do Brasil, no período de agosto de 2014 a julho de 2015, passou de 3 trilhões, 034 bilhões e 680 milhões para 3 trilhões, 684 bilhões e 851 milhões de reais. Um aumento de 21,43% no período de um ano e mesmo descontando a inflação do período, que foi de 9,56%, temos um aumento de 11,87% na dívida bruta. Em relação ao PIB a dívida bruto passou de 56,2% para 64,6%.  
A Dívida líquida do governo geral do Brasil, nesse mesmo período, era de 1 trilhões, 838 bilhões e 333 milhões, foi para 2 trilhões, 043 bilhões e 299 milhões de reais. Um aumento de 11,15% no período de um ano e descontando a inflação, que foi de 9,56%, temos aumento de 1,59% na dívida líquida. Com relação ao PIB foi de 34% pra 35,8%. 
O PIB passou de 5 trilhões, 401 bilhões e 127 milhões para 5 trilhões, 704 bilhões e 781 milhões de reais. Sem descontar a inflação o Brasil teve um crescimento, aproximadamente 5,63% no PIB, mas quando descontamos a inflação temos -1,9%, nos 7 primeiros meses de 2015.
Fonte: Banco Central do Brasil (Chico de Oliveira

25 de ago. de 2015

Rousseau: Religião e o bem público

----Você faz parte de uma religião toda espiritual, preocupada unicamente com as coisas do Céu. A pátria do religioso não é desse mundo. É certo que você cumpre seu dever, mas cumpre com uma profunda indiferença no que concerne ao bom ou mau êxito das coisas públicas. Uma vez que nada se lhe tenha a reprovar, a você pouco importa ir as coisa bem ou mal aqui em baixo. A anta política mal deseja falar da felicidade pública; esse orgulha-se da falta de justiça de seu país, quando o Estado perece ele abençoa a mão de Deus que se abate sobre o povo.
----A caridade que você faz parte não permite que se fale mal do próximo. Desde que tal indivíduo, graças a força divina, haja encontrado um jeito de se impor e apoderar-se de uma parte da autoridade pública, ei-lo revestido de dignidade: Deus deseja que se o respeite. Em breve torna-se um poder: Deus quer que se lhe obedeça. O depositário desse poder talvez abuse dele: e isto é a vara de Deus que abusa do seus próprios filhos.
----Os mais sábios aconselha lutar contra o usurpador, mas faz-se preciso perturbar a tranquilidade pública e, isso não se harmoniza com a cultura dos religiosos. Finalmente, que importa ser escravo ou livre nesse mudo de miséria? O essencial é atingir o paraíso, e a conivência não é se não um meio de chegar a ele.

24 de ago. de 2015

O argumento central de Karl Marx

“A história de toda a sociedade até aqui é a história de lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, burgueses de corporação e oficial, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma luta ininterrupta, ora oculta ora aberta, uma luta que de cada vez acabou por uma reconfiguração revolucionária de toda a sociedade ou pelo declínio comum das classes em luta”. Karl Marx e Friedrich Engels (Manifesto do Partido Comunista).
            A moderna sociedade burguesa, saída do declínio da sociedade feudal, não aboliu a oposição de classes. Apenas pôs novas classes, novas condições de opressão, novas configurações de luta, no lugar das antigas. A nossa época, a época da burguesia, distingue-se, contudo, por ter simplificado as oposições de classes. A sociedade toda cinde-se cada vez mais, em dois grandes grupos inimigos, em duas grandes classes que cada vez mais se enfrentam: burguesia e proletariado.

22 de ago. de 2015

O desinteresse do corpo vulgo

----Aqui a coisa pública deixou de ser a principal preocupação dos cidadãos, os quais servem a União apenas com os bolsos e delegaram a tarefa de pensar a vontade particular, Já encontramos o interesse coletivo próximo da ruína.
----Alguns sabem que é preciso pensar o País, mas não existem cabeças para isso e se existem o corpo vulgar não que pô-las sobre os ombros. Eles nomeiam deputados sem cabeças, fundamentados nos valores das campanhas eleitorais. É a força do dinheiro e a preguiça, eles dispõem de representantes para roubarem e venderem a pátria.

----É a confusão do lucro com ociosidade, é o ávido interesse do ganho, é a lassidão e o amor das comodidades sem esforço algum do corpo vulgo. Em estados verdadeiramente livres, os cidadãos tudo fazem, longe de se isentarem de pensar a coisa pública, faz-se questão de pensar e chegar em uma vontade soberana.

----Tão logo diga alguém, referindo-se aos interesses do Estado, que me importo? Pode te a certeza que esse contribui para a ruína da coisa pública.
Chico de Oliveira

21 de ago. de 2015

Max Weber e os Tipos Ideais.

 Em sua obra inacabada, Economia e Sociedade, Max Weber (1864-1920) fez uma tentativa de descrever o funcionamento da sociedade, bem como um método pelo qual uma nova disciplina, a Sociologia, poderia avançar. Um dos métodos de estudo de Weber era o uso de noções abstratas como os “tipos ideais”.
Semelhante a uma caricatura, um tipo ideal exagerava as principais características e reduzia as menos importantes, visando esboçar a verdade subjacente. Essa abordagem era chave para o método de Weber, permitindo-lhe entender as partes complexas da sociedade por uma versão simplificada.
papel do sociólogo, em seu entendimento, seria construir e analisar os tipos ideais baseado na observação da realidade. Isso contrastava com Karl Marx, que tentava deduzir o funcionamento da sociedade capitalista em sua lógica interna, ou “lei de movimento”, em vez da observação direta.
sociedade, argumentava Weber, somente poderia ser entendida baseando-se em suas partes constitutivas, em primeira instância, os indivíduos. Estes agiam, coletivamente, de maneira complexa, mas poderiam ser entendidos pelo sociólogo.

19 de ago. de 2015

Indicadores econômicos do Brasil.

Émile Durkheim: Fato Social

Fatos sociais são comuns a todos os indivíduos em uma determinada sociedade, pois todas as pessoas tem um modo, um jeito de interagir, é como existir duas pessoas em uma só e os fatos sociais exercem um certo poder de obrigação sobre a sociedade, pois a sociedade é quem forma o homem.
Nos estudos do sociólogo francês Émile Durkheim (1558-1917), a sociedade possui o poder de influenciar os indivíduos, em outras palavras a sociedade prevalece sobre as pessoas. A sociedade possui por atribuição conjuntos de normas e regras que segundo Durkheim influência o comportamento e as atitudes dos indivíduos e que são construídos fora da mente das pessoas. Dessa forma para o sociólogo francês, na vida em sociedade o homem defronta com regras e condutas sociais que não foram diretamente criadas por eles, mas que existem e são aceitas na vida em sociedade, devendo ser seguido e aceito por todos. Para Durkheim o meio social é feito e desenvolvido por normas sociais chamados Fatos Sociais, que sem essas regras e valores a sociedade não existiria.
Para Durkheim as leis são um bom exemplo de fatos sociais. Pois em toda e qualquer sociedade existem leis que visam organizar a vida no meio social. Dessa forma o indivíduo isolado não cria regras nem pode individualmente modificá-las. As leis vistas como Fatos Sócias são transmitidas para as gerações seguintes, na forma de Normas Culturais, Códigos, decretos Constituições etc. Os indivíduos quando fazendo parte de uma sociedade deve aceitar suas regras, sob a pena de sofrer o castigo por violá-las.

 Émile Durkheim e o fato social

Os Fatos Sócias no meio social possuem algumas características básicas que permitiu sua identificação na realidade:

16 de ago. de 2015

POLÍTICA, PODER E ESTADO

CIÊNCIA POLÍTICA
            Quando você pensa em política, o que vem a sua cabeça? Provavelmente algo relacionado ao governo, as pessoas que administram a sociedade, o estado ou o país. Você talvez pense nas eleições, nos candidatos ou no voto. E pode ter uma opinião desfavorável sobre política: muita gente quando ouve falar em política, logo pensa em corrupção.
            Mas você já pensou em quantas coisas boas foram conseguidas na sua vida por lutas políticas? Por exemplo, hoje você pode postar na internet uma frase como “Odeio todos os políticos, ou o governo é corrupto”. No Brasil a menos de 30 anos, quem criticasse o governo desse jeito poderia ser preso, torturado e até morto. Isso só deixo de ser assim graças a um movimento político forte que mudou a forma de o país ser governado. E quem acha que outros problemas graves do Brasil podem ser resolvidos sem política está seriamente iludido.

13 de ago. de 2015

O Capitalismo (Ernest Mandel)

O capitalismo é um modo de produção fundado na divisão da sociedade em duas classes essenciais: a dos proprietários dos meios de produção (terra, matérias-primas, máquinas e instrumentos de trabalho) - sejam eles indivíduos ou sociedades - que compram a força de trabalho para fazer funcionar as suas empresas; a dos proletários, que são obrigados a vender a sua força de trabalho, porque eles não têm acesso direto aos meios de produção ou de subsistência, nem o capital que lhes permita trabalhar por sua própria conta.
O capitalismo não existe em lugar nenhum em estado puro. Ao lado dessas duas classes fundamentais vivem outras classes sociais. Nos países capitalistas industrializados, encontra-se a classe dos proprietários individuais de meios de produção e troca, que não exploram ou quase, mão-de-obra: pequenos artesãos, pequenos camponeses, pequenos comerciantes. Nos países do Terceiro Mundo, encontramos muitas vezes ainda proprietários fundiários semifeudais, cujos rendimentos não provém da compra da força de trabalho, mas de formas mais primitivas de apropriação do sobre trabalho, como a corveia ou a renda em espécie. Trata-se aí, porém, de classes que representam resquícios das sociedades pré-capitalistas, e não classes típicas do próprio capitalismo.

12 de ago. de 2015

As implicações do não pensar

        A Política crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico do entre o fazer e o pensar sobre o fazer. Baseando-se nessa ideia, o cidadão não pode ser um mero transmissor de poderes há políticos em épocas de eleições, ele precisa fazer mais.
        O cidadão precisa ter em mente que o poder delegado através de seu voto, pode interferir negativa ou positivamente na vida do povo e, aliás na deste eleitor também.
        Um cidadão consciente é capaz de pensar e constatar que o mau voto gera corrupção no setor público, péssima qualidade da educação, insegurança, mau atendimento no sistema de saúde, impunidade etc.
       A política não crítica, implicante do pensar errado ou do não pensar, elegeu gente como os envolvidos no Petrolão, corrupção que assola o País e produz miséria nacional.  
Chico de Oliveira

11 de ago. de 2015

Você tem fome de que?

       A produção de grãos em Mato Grosso deve chegar a 51,7 milhões de toneladas este ano. No país, a estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 209,0 milhões de toneladas.
Mato Grosso tem uma população de 3,224 milhões de habitantes e se dividimos a produção de grão pelo nº de pessoas do Estado: 51,7/ 3,224357 = 16,3 toneladas/ano por pessoas. Isso nos fornecem 44 Kg de grão por dia.  
Já os habitantes do Brasil, que são 204,654 milhões, têm 1,021 toneladas/ano de grão. Isso é só grãos.
Agora quantos Kg de grãos você consome por mês? De que mesmo você tem fome? 

Infrator do pacto Social (Rousseau)

---- Quando alguém ataca o direito social, torna-se, por seus ilícitos, criminoso e traidor da pátria; perde seus direitos políticos ao atentar contra o código penal, e chega mesmo a declarar-lhe guerra. A conservação dos membros honestos do Estado passa a ser incompatível com os atos do criminoso; faz-se preciso que um dos dois pereça, e quando condena o culpado, se o faz na qualidade de cidadão e não na de inimigo.
---- Em estados bem governados, existem poucas punições, não porque há impunidade, mas pelo fato da escassez de criminosos.
---- Precisamos adotar uma cultura que diminua o valor dos infratores do pacto social e que nossos jovens, principalmente os de família de baixa renda, visualizem modelos mais adequados de vida.
---- O meio social brasileiro tem problemas, sendo muito fácil encontrar pessoas com a cabeça raspada por dentro, seres com reflexos condicionados que não pensam, respondem a estímulos; não raciocinam, têm impulsos. O que dizem não faz sentido, o que fazem é irracional.
Chico de Oliveira

O QUE É POLÍTICA?

Muitas vezes achamos que não cabe a nós a responsabilidade pelo que acontece em nosso bairro, na cidade, no país. Afinal, o que podemos fazer? Não somos políticos; é a tais homens, eleitos pelo povo, que compete resolver os problemas. Em nenhum momento nos perguntamos: se nós tivéssemos reunido com outras pessoas para discutir os problemas que nos afetam, se nós tivéssemos rebelado de alguma forma, esses fatos estariam acontecendo? Como interferir? Como atuar para mudar essa realidade tão dura? Essas questões envolvem outra, mais ampla: o que é política?
Na vida diária, as pessoas se referem à política como a ação do Estado e da organização institucional. Assim, o termo é utilizado para descrever a atividade parlamentar de um determinado político eleito, a ação dos partidos políticos por ocasião de campanhas eleitorais ou, ainda, para se referir ao ato de votar e escolher representantes que exercerão mandato e decidirão em nome dos eleitores. A política apresenta-se como arte de governar.

10 de ago. de 2015

Divida líquida e bruta do governo geral do Brasil 2015


A Vontade Geral

“vontade geral” de Rousseau não é idêntica à vontade da maioria ou até à da totalidade dos cidadãos.
Rousseau entende a “vontade geral” como a vontade do corpo político que se assume arbitrariamente como intérprete da vontade do povo, na medida em que Rousseau considera a sociedade civil como uma pessoa e com atributos de uma personalidade ― tal como Hobbes ― que inclui o atributo da vontade. Segundo Rousseau, a sociedade civil não é (ou não deve ser) um conjunto de indivíduos organizados, mas antes uma pessoa coletiva.
Segundo Rousseau, o que interfere com a expressão da “vontade geral” é a existência de “associações subordinadas” ― ou seja, comunidades da sociedade civil ― dentro do Estado. Segundo Rousseau, cada uma delas quer ter a sua vontade geral, que pode ser oposta à da comunidade como um Todo. Escreve Rousseau:
               
»Pode dizer-se não que há tantos pareceres como homens, mas tantos como associações. (…) é, portanto, essencial, se a vontade geral pode exprimir-se, que não haja sociedades parciais dentro do Estado, e cada cidadão pense apenas por si; tal é o sublime e único sistema estabelecido pelo grande Licurgo«.

O QUE É CULTURA: UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO (J. Schemes)

O desenvolvimento do conceito de cultura é importante para a compreensão do paradoxo da enorme diversidade cultural da espécie humana. O dilema da espécie está entre sua unidade biológica e sua diversidade cultural.
“A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantém separados”. (Confúcio, séc. IV a.C.)
Monogenismo: Doutrina antropológica segundo a qual todas as raças humanas procedem de um tipo primitivo único.
Montaigne (1533-1572) - “ Na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra”.

1. Determinismo biológico:

“Para a antropologia, as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais”.
As diferenças genéticas hereditárias não constituem um fator de importância primordial entre as causas das diferenças culturais e civilizatórias dos diversos povos ou grupos étnicos. É a história cultural de cada grupo que explica essas diferenças.
Não é a racionalidade biológica (determinismo biológico) que determina as diferenças de comportamento entre homens e mulheres, mas a cultura. O comportamento é o resultado de aprendizado, o processo de endoculturação. Comportamentos diferentes são o resultado de educação diferenciada.

8 de ago. de 2015

Dados econômicos do Brasil

---- O Brasil passou a vender dólares e no mês de Julho, do dia 01 ao dia 31 desse mês, o país vendeu apenas 752 milhões de suas reservas.
---- No entanto, do dia 31 de julho ao dia 6 de agosto de 2015, o Brasil vendeu 846 milhões de dólares, mais que todo mês de julho.
---- As reservas em dólares do Brasil somam 369 bilhões e 906 milhões.
---- A inflação apontada pelo banco central é de 9,56% nos últimos 12 meses e a Taxa de Juros Selic 14,25% (reunião do Copom: 28/07).
---- O país tem 1trilhão e 302 bilhões e 69 milhões de reais em caixa, isso é a quantidade de dinheiro em moeda estrangeira que o Brasil possui.

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