23 de set. de 2015

O País que vive a serviço do especulador

Será que basta que as ações sejam escritas e publicadas, ou é preciso também que hajam sinais manifestos de que elas apontem para o bem comum? Porque os indivíduos que têm ou julgam ter força suficiente para garantir seus injustos desígnios, e levá-los em segurança até seus ambiciosos fins, podem interferir nas decisões do Estado, independentemente ou mesmo contra a autoridade legislativa.
        Não basta dizer que os juros devem aumentar (ação política), são necessários também sinais suficientes dos motivos que forçam o aumento. Em todo o Planeta a economia em recessão derruba juros e por que aqui no Brasil é diferente?
       Em países sérios os motivos são considerados evidentes e tendo sido constituídos pelo debate público, deve considerar-se que é suficientemente conhecido por todos. E embora a ignorância da maior parte das pessoas seja tal que, deixam de levar em conta que o poder das ações públicas costuma pesar sobre a sua indústria e sobre o consumo de bens, apesar disso, não é possível alegar como desculpa a ignorância de onde reside o debate e a informação.
Mas aqui em nosso país reside o debate e a informação? Quando o país é sério e a economia está em recessão baixam-se os juros. Aqui economia em recessão aumenta-se os juros. Por quê? Para que as informações fossem públicas seria necessária divulgar a “necessidade de pagamento” da dívida do Brasil, que esse governo não disponibiliza com clareza na página do Banco Central.
         No entanto, quando aumenta o gasto do Governo, também aumenta a inflação e o remédio tem sido aqui no Brasil, juros mais altos. Mas isso só funciona com uma economia em alta e falta de recurso em caixa para pagar dívida. Quanto temos dívida e os recursos são suficientes para quitar compromissos vindouros não são necessários juros mais altos. E quando os empréstimos públicos não estão em títulos com data estabelecida? E por que um governo faria isso? Oras, para favorecer os banqueiros locais e os especuladores.
Quando os empréstimos públicos não são em títulos, mas em espécie e volátil, ao menor sinal de uma crise, o Governo precisa fazer com que o dinheiro não seja sacado na boca do caixa e faz isso aumentando os juros. A crise é provocada pelos especuladores (banqueiros) que pagam propina a agentes públicos corruptos.
 Com o dinheiro que o Brasil tem em caixa, segundo o Banco Central (em reais: 1,478 trilhões), e se a dívida pública (em reais: 3,034 trilhões) fosse em título, com data estabelecida para pagamento, nunca teríamos que aumentar juros. Mas por que o governo não vendeu títulos no mercado internacional a juros menores e com prestações datadas? Isso eles (Governo) e os banqueiros nacionais devem responder. E tem a Globo, maior emissora de TV do Brasil que é voltada para comunicação de massa, que deve ser paga para esconder a verdade, já que não informa quem quer saber.
Chico de Oliveira

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