22 de out. de 2019

Jogador do Jabaquara, Pestiado, é expulso por se recusar a fazer gol contra.

        O jogo do campeonato brasileiro de desigualdade social, que vem acontecendo nos últimos 500 anos, teve o jogador Pestiado expulso na partido do Jabaquara (pobres) contra o São Paulo (ricos).
Os times são de classes sociais distintas, mas todos devem fazer gol na mesma barra com a justificativa que não existem distinções entre classes. O Jabaquara e o São Paulo devem fazer gol no lado do Jabaquara, mas com o time dos pobres fazendo gol contra e favorável ao São Paulo (time dos ricos).
Pestiado é um jogador do Jabaquara que entendeu a regra do jogo e se recusou a fazer gol contra, dizendo ele, que os pobres fazem gol no time dos ricos, que neste caso era o São Paulo. Isso já era motivo de sobra para a expulsão do marginal, mas a gota d`agua foi ele querer abrir os olhos dos companheiros de classe social (digo clube) para a situação da partida de privilégios sociais.

17 de jun. de 2019

Economia de mercado x sociedade de mercado

       O debate está aberto e mobiliza as melhores cabeças do mundo. Foi aberto por Michael Sandel, professor de filosofia política de Harvard, escritor consagrado e um dos mais influentes intelectuais da atualidade.
Não, ele não é um comunista ou incentivador dos Black Blocs. E valoriza a livre iniciativa e o empreendedorismo. No entanto, notou um descompasso nas relações humanas contemporâneas.
Para Sandel, a economia de mercado é uma ferramenta valiosa e eficaz para organizar a atividade produtiva. Em paralelo, a sociedade de mercado é um “lugar” onde quase tudo pode ser posto à venda.

31 de mai. de 2019

Analfabeto de Cú – ralinho, com baixa renda, vê propaganda do governo e vai à justiça pedir direito de resposta para desmentir o aporofóbico.

Ao ver a propaganda da reforma da previdência do governo Bolsonaro, o analfabeto Pesteado, 45 anos, entrou com um pedido de direito de resposta para esclarecer que tudo que foi dito, na propaganda, pode ser mentira, já que não precisamos pagar a ninguém para contar a verdade.
        O analfabeto disse que os ricos da sua cidade saíram pelas ruas em carreata e, dessa forma, desconfiou que o movimento não pode ser do seu interesse. Segundo Pesteado, que não sabe escrever nem o próprio nome, tinha até um membro da família Dóllar na Cueca defendendo a tal reforma. E ainda, segundo esse membro do baixo clero, no passado os antepassados de Cueca diziam que abolicionismo era um palavrão, igualzinho a palavra esquerdopata, que hoje é pejorativo.   
        Na manhã desta sexta - feira (31), a justiça negou o direito de resposta alegando que o analfabeto não tem condições intelectuais para saber o que é bom ou ruim para o povaréu. Segundo a Justiça e a extrema direita, bom para os desvalidos é o mesmo que é bom para a classe de cima da sociedade, justificou um dos membros do Tribunal da Injustiça em sua sentença. Outro membro do tribunal emendou: enquanto esses políticos não quiserem mexer na nossa lagosta “tá tudo certo”. 
Chico de Oliveira

29 de mai. de 2019

Jumento de Caruaru

Em Caruaru (Pernambuco) tem um Jumento falante e metido a inteligente. Certo dia sai de férias e fui ver o tal Jumento.
Eu: seu Jumento fiquei sabendo que o senhor fala, é verdade?
Jumento: falo sim moço.
Eu: gostaria de falar com o senhor a respeito do presidente do Brasil.
Jumento: de política eu não falo.
Eu: mas, por que o senhor não fala de política?
Jumento: O senhor já viu algum jumento escolarizado?
Eu: não.
Jumento: Logo jumento não precisa de escola, certo?

27 de fev. de 2019

O Que se vê e o que não se vê (Frederic Bastiat "A lei" 1851)

------Na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Dentre esses, só o primeiro é imediato. Manifesta-se simultaneamente com a sua causa. É visível. Os outros só aparecem depois e não são visíveis. Podemo-nos dar por felizes se conseguirmos prevê-los. 
Entre um bom e um mau economista existe uma diferença: um se detém no efeito que se vê; o outro leva em conta tanto o efeito que se vê quanto aqueles que se devem prever. 
------E essa diferença é enorme, pois o que acontece quase sempre é que, quando a consequência imediata é favorável, as consequências posteriores são funestas e vice-versa. Daí se conclui que o mau economista, ao perseguir um pequeno benefício no presente, está gerando um grande mal no futuro. Já o verdadeiro bom economista, ao perseguir um grande benefício no futuro, corre o risco de provocar um pequeno mal no presente.

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