15 de abr. de 2010

A verdade não compensa

----O mundo da Política e dos indicados, aqui na Escola Técnica Estadual de Sinop/MT ou em qualquer lugar onde os descarados possam indicar seus cabos eleitorais para trabalhar no setor público, é um ecossistema voltado para a sobrevivência dos mais aptos a bajular, obedecer e dissimular o que pensam. Olhe, por exemplo, o caso da educação técnica estadual de MT, onde a palavra "crítica" tem um valor quase religioso, pelo menos no discurso oficial da política educacional. Ninguém que tem um emprego comissionado ou contratado aqui dentro sai de casa de manhã, rumo ao trabalho, prometendo a si próprio: "Hoje eu vou fazer campanha em defesa da verdade". Se fazer, sera as suas últimas ações no emprego – o índice de mortalidade na carreira é altíssimo para pessoas que querem, ao mesmo tempo, servir à políticos e manter intacta a sua sinceridade. Na verdade, a história se repete em qualquer lugar, público de todas as instâncias de poder do Estado, onde alguém manda e está acima da Lei. O máximo que se consegue nesses ambientes, em matéria de crítica, são comentários do tipo: "O chefe é bom de mais, está bem vestido, fez algo nos cabelos, e por aí afora.
----Essa é a educação crítica que estão ensinando nas Escolas Técnicas Estaduais de MT, se isso fosse crítica, esse modelo antidemocrático já tinha caído. No entanto, para o bem dos agentes públicos picaretas as escolas continuam assim, defendendo os interesses da turma auto-eleita. As favas com esse papo de eleição, aqui indico eu.

Chico de Oliveira
Sinop/MT

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