Uma imagem me chamou atenção enquanto assistia um jornal na televisão. Imagina um pastor evangélico vestindo uma camisa de time de futebol falando sobre comida chinesa. Uma verdadeira pintura da pós-modernidade, época atual em que estamos vivendo e que ninguém ainda denominou.
Quando eu era criança, ainda em Rondônia, lembro que um menino crente – ainda não tinha pegado a moda de serem chamados de evangélicos – adorava jogar futebol na rua com a gente, mas sempre escondido, por que menino crente, na época, não podia Jogar futebol, menina crente não podia andar de bicicleta, televisão então, totalmente fora de cogitação para toda a família.
Hoje, na pós-modernidade, tudo se misturou, qualquer um pode ser qualquer coisa. Aliás, a mistura, também chamada de heterogeneidade, é uma das principais características da pós-modernidade e quando eu vi o pastor, torcer como qualquer outra pessoa por um time do coração, percebi que nossos dias atuais são outros bem diferentes de quando eu era criança, além disso, ele, o pastor, falava de comida chinesa, que nem em filme de Bruce Lee eu via (em minha época de criança, claro). É a globalização agindo, colocando tudo dentro de um liquidificador e batendo para deixar em todo lugar um pouquinho de todo lugar.
E por falar em comida chinesa, hoje é mais fácil comer comida chinesa do que se imagina, nem precisamos ir à China para tal ato, qualquer cidade tem um restaurante de comida chinesa, comida árabe, alemã, tailandesa.
Vivemos numa época em que tudo é mais fácil que andar para trás. Todo mundo têm telefone celular, qualquer criança sabe usar um computador (este, um eletrodoméstico tão comum e tão barato hoje), com a Internet você pode falar com qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta. É o futuro. E muitos de nós nem percebeu isso. Se revemos aquele filme de ficção científica (que adorávamos em nossa infância) achamos tudo retrô e ultrapassado, nem parece mais filme de ficção científica.
O mundo mudou, nós também temos de mudar, temos de acompanhá-lo, temos de fazer um upgrade de atualizações todos os dias, fazer um download de informações sempre que a banda larga de nossas cabeças permitir, afinal estamos na era da informação e tudo está ao nosso alcance e tudo, ou quase tudo, é permitido, até torcer por um time do coração, comer comida estrangeira (que nem é mais tão estrangeira), participar da igreja que desejar, ouvir todo tipo de música que seus ouvidos pedirem e não se sentir um estranho ou achar que está fazendo a coisa errada.
Só uma coisa não pode agora que estamos na pós-modernidade, se confundir com tanta informação diversa que nos são arremessadas todos os dias de todos os cantos do campo.
Quando eu era criança, ainda em Rondônia, lembro que um menino crente – ainda não tinha pegado a moda de serem chamados de evangélicos – adorava jogar futebol na rua com a gente, mas sempre escondido, por que menino crente, na época, não podia Jogar futebol, menina crente não podia andar de bicicleta, televisão então, totalmente fora de cogitação para toda a família.
Hoje, na pós-modernidade, tudo se misturou, qualquer um pode ser qualquer coisa. Aliás, a mistura, também chamada de heterogeneidade, é uma das principais características da pós-modernidade e quando eu vi o pastor, torcer como qualquer outra pessoa por um time do coração, percebi que nossos dias atuais são outros bem diferentes de quando eu era criança, além disso, ele, o pastor, falava de comida chinesa, que nem em filme de Bruce Lee eu via (em minha época de criança, claro). É a globalização agindo, colocando tudo dentro de um liquidificador e batendo para deixar em todo lugar um pouquinho de todo lugar.
E por falar em comida chinesa, hoje é mais fácil comer comida chinesa do que se imagina, nem precisamos ir à China para tal ato, qualquer cidade tem um restaurante de comida chinesa, comida árabe, alemã, tailandesa.
Vivemos numa época em que tudo é mais fácil que andar para trás. Todo mundo têm telefone celular, qualquer criança sabe usar um computador (este, um eletrodoméstico tão comum e tão barato hoje), com a Internet você pode falar com qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta. É o futuro. E muitos de nós nem percebeu isso. Se revemos aquele filme de ficção científica (que adorávamos em nossa infância) achamos tudo retrô e ultrapassado, nem parece mais filme de ficção científica.
O mundo mudou, nós também temos de mudar, temos de acompanhá-lo, temos de fazer um upgrade de atualizações todos os dias, fazer um download de informações sempre que a banda larga de nossas cabeças permitir, afinal estamos na era da informação e tudo está ao nosso alcance e tudo, ou quase tudo, é permitido, até torcer por um time do coração, comer comida estrangeira (que nem é mais tão estrangeira), participar da igreja que desejar, ouvir todo tipo de música que seus ouvidos pedirem e não se sentir um estranho ou achar que está fazendo a coisa errada.
Só uma coisa não pode agora que estamos na pós-modernidade, se confundir com tanta informação diversa que nos são arremessadas todos os dias de todos os cantos do campo.
Antonio César