20 de out. de 2011

Implicações para o não envolvimento político da “Elite Honesta” deste País

          É possível examinar o mundo em nossa volta a fim de buscar pistas para o caos nos serviços públicos e a corrupção no estado; contudo é uma tarefa extremamente difícil, pois você esconde de você mesmo estas pistas, com maior ou menor sucesso.
          Todo cidadão se relaciona com o estado e não existe acaso político, as decisões são escolhas de pessoas e provenientes das vontades dos financiadores de campanhas.
          Os desejos dos diversos grupos sociais são diferentes, sendo que os atuais financiadores de campanhas no Brasil têm interesses (inconfessáveis até) divergentes dos interesses da maioria (pobre) da população.
          Os mais ricos não precisam do serviço de saúde pública (pagam convênio médico) e tão pouco da educação básica pública. Já os mais pobres ficariam sem atendimento médico se não fosse o sistema público de saúde e sem uma educação adequada tornam-se menos instruídos que os estudantes das melhores escolas.
        Como podemos melhorar a vida dos mais pobres se eles são induzidos a acreditarem que 100% das pessoas podem ser desonestas, bastando para isso à entrada dos honestos na política? Com esses pensamentos muitos brasileiros tem um preço medio, 50 reais, e fica difícil moralizar a política no Brasil pensando dessa maneira.
        E se assim não for, por que o ministro dos esportes, Orlando Silva (PCdoB), precisa roubar dinheiro do Ministério para o caixa dois para seu partido? Como é gasto o caixa dois dos partidos políticos? É corrente a afirmação: pego o dinheiro mais não voto no candidato, mas os compradores de voto são sempre eleitos e os empossados nos cargos públicos aparecendo em esquema de corrupção.
Chico de Oliveira

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