10 de jun. de 2010

O julgamento da cassação do prefeito de Sinop e do vice foi realizado na Corte que é envestigada por venda de sentença

----Relatório assinado pela ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, que sustentou a deflagração da operação Asafe, confirma o envolvimento de 7 magistrados no esquema de venda de sentenças no Judiciário de Mato Grosso. São citados Evandro Stábile, desembargador do Tribunal de Justiça e presidente afastado do Tribunal Regional Eleitoral; os também desembargadores José Luiz de Carvalho; Donato Fortunato Ojeda, recentemente aposentado, e os juízes Círio Miotto e Eduardo Jacob, hoje licenciado da função, além dos ex-juízes eleitorais, Renato Vianna e Maria Abadia Aguiar
----No caso do julgamento do prefeito de Sinop o relator do processo foi o juiz vendedor de sentença Renato Vianna, que afirmou, para que haja a cassação, não bastam apenas fortes indícios da prática do ilícito, mas que o conjunto probatório precisa ser "robusto e inequívoco". De acordo com Vianna, os vales combustíveis apreendidos e o DVD não comprovam a prática de distribuição de combustíveis em troca de voto.
----Talvez seja justamente o contrário do pensamento do honrado magistrado. Vianna deve ter pensado se até nós, Juízes com altos salários, podemos vender os votos nesta Corte, porque os da turma dos 3 P (pobre, preto e puta) não podem?
----O assessor político e agora também lobista, Mama na Égua, disse que o bi-trem de prova não prova nada. As provas que tem validade naquele tribunal são a quantidade de reais pagos pela sentença.
Chico de Oliveira

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