----Eu sou aquele pobre coitado revoltado que necessitava da tutela constante do Estado para não se transformar em bandido. Que os sábios de plantão, já diziam alijado das oportunidades pela sua própria pobreza, a aberração do modelo passou a analisar os motivos da causa principal da marginalidade econômica e da ignorância galopante nas cidades brasileiras.
----O miserável Chikó chegou a conclusão que a situação de um favelado só pode mudar com a conquista de dignidade, formação intelectual, noções de planejamento familiar e financeiro e pela valorização da vitória pelo mérito e pela conquista pessoal.
----Os políticos oportunistas e os “sábios” e “papas” da sociologia, da pedagogia e, até diretores de escola de “indicação política” que andam por aí; preferiram incutir na mente de Chikó que ele precisava de um padrinho político e da tutela do Estado.
----Era apenas um cortador de cana “descamisado”, “coitado”, “faminto” e “pés-no-chão” que não sabia das malandragens dos agentes públicos do alto escalão do governo e da falta de compromisso de muitos educadores coniventes com os picaretas vendedores de sentença no Tribunal.
----O pobre não pode invariavelmente cair nas garras da pena; entregando-se ao consumo dos livros e escrever verdades que incomodam os diretores de escolas que não foram conduzidos aos seus cargos pelos votos dos servidores e alunos das instituições de ensino do Brasil (segundo o abestado Chikó).
Chico de Oliveira