----O poder judiciário de MT intimou a Alma do fazendeiro Olímpio José Alves que pagou uma ação monitória de R$ 8,115 milhões, mesmo estando morto há cinco anos. ----Detalhes do processo revelam que a empresa Rio Pardo Agroflorestal resolveu acionar Olímpio por não ter pago uma área comprada na gleba Guaporé no município de Vila Bela da Santíssima Trindade. Após ser cobrado judicialmente, Olímpio teria "aceitado" pagar a dívida durante uma audiência no dia 26 de janeiro deste ano.
----O fazendeiro faleceu em 15 de junho de 2005 no Estado de São Paulo. No dia da audiência em que foi fechado supostamente o acordo, o fazendeiro "participou" da reunião e foi representado pelo advogado José Henrique Fernandes de Alencastro.
----Já os representantes da Rio Pardo Agroflorestal foram André Luiz Guerra e o advogado Alexandre Peres do Pinho. O acordo foi homologado pelo juiz da 3 Vara Cível de Várzea Grande, Marcos Martins Siqueira, que determinou que os R$ 8,115 milhoes fossem depositados numa conta única que posteriormente foi repassado a empresa.
----Na Jucemat (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso), a empresa Rio Pardo Agrolorestal está registrada com sede na fazenda em Pontes e Lacerda. Todavia, a própria prefeitura da cidade alega desconhecer a empresa, que não está registrada no setor de tributos.
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