A organização criada, com o apoio do PQP, para manipular e vender sentenças no Poder Judiciário de Mato Grosso mediante exploração de prestígio, corrupção ativa e passiva possuía regras e os magistrados envolvidos no esquema só arbitravam os preços, todos acima de R$ 100 mil, após analisar os processos. As revelações foram feitas em conversa gravada pela Polícia Federal da dona de casa Ivone Reis de Siqueira, principal intermediadora da quadrilha, e Wagner de Abreu, que tentava negociar uma decisão para um homem condenado em Poconé por tráfico (veja a matéria).
Égua disse que os políticos de Mato Grosso nunca compraram sentenças, apesar das vendas serem elevadas. Nós somos honestíssimos, nunca nos envolvemos com o bicheiro João Arcanjo e nunca sofremos processados.