O assessor Égua amparou-se em argumentos claros para dizer que só o mínimo não deve aumentar, mas os salários da elite política sim.
Égua disse que só os parlamentares têm o direito de ter aumento de forma a produzir rombo nas contas públicas, os miseráveis que se danem com 545 reais mensais.
Como acaba de anunciar um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, o governo se concederia um atestado de irresponsabilidade caso concordasse com mudança (menos o aumento das autoridades de Brasília, mais de 60% no contracheque) que ampliasse perigosamente o rombo já assustador da Previdência Social.
Políticos têm o direito à vantagens absurdas, como a curva dos gastos públicos atesta a vocação perdulária dos governos, o aumento dos parlamentares é a prova cabal. Já que os ganhos dos que governam são abusivos, argumentam equivocadamente incontáveis brasileiros, por que agir com prudência só na hora de reajustar o salário mínimo?
O certo é dizer sim a qualquer tipo de gastança irresponsável, afinal quem paga a conta é o otário brasileiro. Também precisa aprender, de uma vez por todas, a não respeitar acordos, regras e leis. A vida imprevisível pode ser mais emocionante e mais perigosa.
Fonte: Blog do Rôla