O problema da sociedade é que a escola não está engajada na formação de um país sério, que desvios éticos são normais nos meios educacionais e alguns membros ilustres da educação podem andar de mãos dadas com os larápios do erário.
O modelo de formação nacional não forma pessoas eticamente corretas e, pior ser correto nesse meio é algo inaceitável para os pares. E a tendência é uma formação centrada no caráter de políticos como Maluf ou Renan Calheiros, que provocam o colapso da ética no Brasil. Qual o pobre que não percebe o descaramento de alguns gestores do Estado? Estamos caminhando para uma crise social sem fim, os pobres vão começar a perceberem que estão sendo roubados.
Infelizmente essa crise não se conserta com bons exemplos. O problema é a estrutura social que favorece os maus feitores. Mas quem quer mudar isso? Para os corruptos empossados em cargos de natureza especial é melhor que tudo continue como estar.
Como chamar corruptos para reformar a educação? E o pior: quando a educação não tem valor, o povo pode desejar a ignorância. Este desejo é mantido para preservar os corruptos em seus cargos. O perigo é quando percebemos que os miseráveis estão tendo um desenvolvimento intelectual maior que os donos do poder.
Se bem que o Lula já deixou claro que aqui tem educação até demais. O problema dos corruptos é que cada vez há que ludibriar mais para esconder suas pilantragens e um bom modelo educacional pode descobrir a mentira.
Autor: Chico de Oliveira – Técnico em Química – SECITEC/Sinop
chicodeoliveira@yahoo.com.br