27 de out. de 2015

A teoria e a prática do modelo político


Por que o saber científico até agora não é usado para diminuir a corrupção e aliviar o sofrimento humano em nosso País?
Tal não é também de modo algum a finalidade da maquinaria utilizada na política que se traduz em poder. Igual a qualquer outro desenvolvimento da força política, ela se destina a privilegiar aqueles que sabem e se utilizam dessas vantagens para melhorar a vida de poucos politizados. Melhora-se as condições gerais de um país sem melhorar, proporcionalmente a vida da maioria que vive à margem da política.
O revolucionamento do modo de governar toma, na democracia, como ponto de partida a sabedoria; nos países sérios, a honestidade é perseguida. É preciso, portanto, examinar primeiro mediante o que o meio oferece como ferramenta para sustentação ou mudar do modelo. Aqui devemos olhar os traços característicos e genéricos que desencadeiam a formação do modelo política atual do País.

21 de out. de 2015

A incompatibilidade do desejo com as ações

Às vezes desejamos ser algo interessante, mas isso depende de ações que conduzem ao nosso desejo. A maioria é portadora do desejo sem ações adequadas para alcançar esse objetivo. Então temos que conhecer os acontecimentos da ação, pensar nos caminhos semelhantes, trilhados no passado por quem alcançou desejos parecidos, e esses acontecimentos, uns após os outros, supondo que acontecimentos semelhantes se devem seguir a ações também semelhantes.
Como aquele que prevê o que acontecerá a um criminoso, reconhece aquilo que ele viu seguir-se de crimes semelhantes no passado, tendo esta ordem de pensamentos: o crime, o oficial de justiça, a prisão, o juiz e as galés. A este tipo de pensamentos se chama previsão.</

8 de out. de 2015

As incompatibilidades do Parlamento

        Embora nosso parlamento falseie a verdade dizendo que o absoluto é o poder executivo, passando uma imagem de inocente, contudo, se os homens desse poder se servissem da razão da maneira como fingem fazê-lo, podiam pelo menos evitar que nosso Brasil perecesse devido a males internos. Pois, pela natureza de suas atitudes, estão destinados a fazerem oposição ao país e não ao PT.
Acontece que o nosso país está sendo dissolvido, não por violência externa, mas por desordem intestina, a causa não reside nas pessoas médias, mas nos obreiros e organizadores que são indicados por essas mesmas pessoas. Pois os homens que indicamos para o Parlamento querem defender interesses que não são os da vontade geral, não é por falta da arte de fazer leis adequadas para nortearem as ações em nosso país, mas por falta de vontade de contribuir para o sucesso de um governo e, consequentemente, da população.

6 de out. de 2015

São muitos os infectados pela “cegueira verbal congênita”


Uma das finalidades da educação no Brasil é o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania, que obriga a formação de seres minimamente politizados. A cidadania é a prática dos direitos e deveres de um indivíduo em um estado. Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica necessariamente numa obrigação de outro cidadão (LDB).
Conversando com pessoas conhecidas logo surgem a figura do cidadão apolítico, comum em nossa sociedade, de individualismo, egoísmo, que abastece uma crescente corrupção no meio social e político, é difícil de compreender o pensamento de uma pessoa que deveria ser cidadão e se auto intitula “apolítico”. Como podemos passar 12 anos em um sistema educacional que prever a formação para cidadania, isso só na educação básica, e fazer essa pífia intitulação?

Revolta de Canudos: a verdade dos vencedores


          Esta fotografia hoje histórica dos habitantes de Canudos (parte do acervo do Instituto Moreira Salles) e tirada por Flavio de Barros dois dias antes de o governo da "República" recém-proclamada anunciar o fim da revolta canudense liderada pelo beato e místico Antônio Conselheiro (o governo anunciou a vitória em 5 de outubro de 1897) é identificada pelo instituto como sendo a imagem de: "400 jagunços prisioneiros, 2 de outubro de 1897. Canudos, Bahia - Brasil".
          Essas pessoas esquálidas e em trapos, causticadas pelo sol, parecem-lhes "jagunços"? Sim, a imagem diz mais que as mil palavras já ditas sobre aquele massacre de uma gente miserável materialmente, mas tenaz em sua defesa do que concebiam como uma vida justa e boa para todos. Como escreveu o jornalista Euclides da Cunha, que integrava a última das expedições do Exército a Canudos, mas que, ao longo de sua cobertura pra imprensa do Rio de Janeiro, acabou por compreender a luta dos discípulos e seguidores de Conselheiro e o senso de justiça que a sustentava, como escreveu este homem, "o sertanejo é antes de tudo um forte".
História do Brasil (Jean Wyllys)

1 de out. de 2015

Capitalismo, uma obra de milênios

         O sistema capitalista ou economia de mercado gerou prosperidade em nível e velocidade sem precedentes nos últimos 150 anos, mas levou tempo para chegar a esse estágio. Tal realização tem sido um processo de construção continuada ao longo dos 10 000 anos conhecidos da História. Curiosamente, o termo capitalismo apareceu somente no século XIX em textos de dois de seus críticos, Émile Durkheim e Karl Marx.
Era o comércio, isto é, o mercado, que na Antiguidade movia a economia da Babilônia, do Egito e dos fenícios. Quando Jesus Cristo expulsou os vendilhões do templo, eles praticavam um capitalismo primário. As transformações ocorreram lentamente. Um operário inglês do século XVIII tinha expectativa de vida semelhante à de um soldado do Império Romano e renda per capita parecida.

Poderá gostar também de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...