1 de dez. de 2010

Racismo, privilégios e cotas

       O Racismo se fundamenta na tendência do pensamento que se sustenta na importância da existência de raças humanas distintas e superiores umas das outras.
       Existe a convicção entre pessoas racistas que alguns indivíduos são superiores a outros e, sendo assim, os traços relacionados às características físicas e hereditárias, a inteligência ou as manifestações culturais de determinadas sociedades são melhores que os de outras sociedades.
       A ideia de superioridade e da existência de raças diferentes foram usadas, em conjunto, para escravizar determinados povos por outros supostamente superiores, e o genocídio dos judeus que ocorreu durante a segunda guerra mundial, que era justificado pela inferioridade dos israelenses em relação aos alemães e aos partidários do nazismo.
       No Brasil a falta de oportunidade dos negros levou os governantes a adotarem cotas em algumas universidades públicas. O baixo percentual de negros nas melhores universidades públicas do Brasil é fruto de desigualdade social imposta aos negros, que foram libertos do escravismo, mas em condições subumana. Muito são os que se posicionam contrário as cotas. No entanto, são poucos, entre os que tem condições de pagar pela melhor educação básica no Brasil, que estão preocupados com a qualidade da educação básica oferecida pelo estado.
       A suposta elite brasileira só esta preocupada com a possível diminuição nas vagas das universidades públicas do Brasil e, não na possibilidade de as cotas serem consideradas uma forma de racismo imposta pelo Estado. Os hipócritas só não falam que existe cotas para trabalhar no Estado, oferecidas para os parentes e cabos eleitorais dos políticos (os sem concursos, que entram pela porta dos fundos). Isso é chamado de privilégio, logo as cotas também devem ser chamadas de privilégios.

Chico de Oliveira

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