22 de out. de 2010

Égua diz que a corrupção é um mal necessário

        Assessor político da situação e filiado ao PQP, Mama na Égua, afirmou ontem à noite, que a corrupção começa entre a sociedade e quem tem o poder. Mais diretamente, "aquele que usa o mandato para indicar larápios para trabalhar no estado (leia-se roubar o estado)."
       Para o assessor, a "corrupção" se alastra em todos os setores, desde o agente público, passando pela sociedade, até chegar à iniciativa privada. "Na segurança pública, por exemplo, começa na polícia e se estende até os altos graus do Judiciário brasileiro, principalmente do Rio de Janeiro", ressaltou.
        Apesar de repudiada, trata-se de um "mal necessário", avaliou o comissionado contratado para roubar, de forma demagógica. Afinal, prevalece o "rouba, mas faz." Incisivo, o ladrão com carteirinha de partido traçou uma linha desde as raízes do Brasil colonial e dos escravos sem direito a habeas corpus até chegar no "Arruda e seus engolidores de dólares" (governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, no Mensalão do DEM).
        Égua disse ainda que corrupção não é uma "exclusividade" do Brasil. "Existe até no Banco do Vaticano (o Banco de Deus). A solução não é ter ou não corrupção, mas sim o nível. Felizmente, no Brasil, é altíssimo", apontou, ao elencar os acessórios usado por seu partido: prevaricação, clientelismo, nomeação em troca de cargos, desrespeito à lei, mensalões e mensalinhos etc.
Fonte: Diário do Grande ABC


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