Chikó procura entender os fundamentos educacionais – conhecer os pilares que podem ser usados pelos educadores para nos guiar a um outro mundo. A escola de gestão democrática é a mais interessante para mim. Eu não consigo entender os pseudos-educadores que fingem defender uma gestão democrática, mas no fundo de suas almas são seguidores do Regime Chinês. Por exemplo, eu finjo que trabalho em uma escola democrática, e então, para o meu desapontamento, eu ouço que é apenas no papel que ela deve ser democrática, que meus ancestrais passaram por esse mesmo processo totalitário na Ditadura Militar, mas num período onde a lei estava a favor dos torturados.
Eu fico pensado como é ser um semideus como esses que posam nos cargos de comissão das unidades de ensino da SECITEC. Como será o processo de canonização desses santos vivos? O interessante é que eles passam de gente a santo sem passar pelo processo de beatificação. Há santo que recebeu mais de 1.500 votos na eleição municipal de Sinop, no entanto, Chikó acha que tem algo errado com o tribunal que declara santo os mortais. Ele acha que os juízes desse tribunal estão envolvidos em um mensalão, igualzinho ao chefiado pelo José Dirceu.
Esses santos são enviados para o Paraíso Estatal e, lá agem como reis, onde todos os poderes deságuam no manto real. No paraíso que Chikó trabalho só o Rei manda e os imperfeitos não são ouvidos, são cidadãos de segunda classe, uma espécie de baixo clero.
Esse Chikó é mesmo um “abestado”, ele pensa que a escola precisa estar na frente de outros setores da sociedade, que a escola precisa ser séria. "Chikó, nós não queremos um país sério, logo não podemos querer uma escola séria". Entendeu? Ou você quer um “professor”-vereador para nos explicar? Chikó vive em uma escola (ou perdão, época) em que falar em seriedade soa desvairadamente loucura, ele vê, antes de tudo, a ameaça que os pseudos-educadores, alguns agora como “educadores”-vereadores, representam ao sistema de educação técnica de Mato Grosso. Chikó é realmente uma piada.