5 de fev. de 2009

Chikó e a saudade de Bush

WASHINGTON - O Senado dos Estados Unidos aprovou a emenda que muda a cláusula protecionista, incluída no plano de recuperação econômica enviado pela Casa Branca ao Congresso. Pela cláusula, somente aço, minério de ferro e manufaturados produzidos nos Estados Unidos poderiam ser usados em projetos contemplados pelo pacote de quase US$ 900 bilhões (jornal do Brasil).

Barack Obama mal chegou no poder e já tomou um medida contraria aos interesse da Vele do Rio Doce e contra OMC. Bush passou 8 anos no poder e nunca teve a coragem de tomar tal medida, pelo contrario, seu governo vinha melhorando as relações comerciais com todos os países do Globo.

Esse recado do Senado dos Estados Unidos, com o aval do Presidente, pode significar que os Estados Unidos pretendem defender suas empresas com protecionismo, coisa que não parece boa para o Brasil, que vive tendo saldo na balança comercial. Os acionistas da Vale devem estar de cabeça quente neste momento, já que aquele mercado é um dos que ditam as regras do jogo. Logo, outros se sentirão a vontade para levantarem suas barreiras comerciais.

Bush é menos intelectual que Obama, mas o último pode estar seguindo vias erradas para os Estados Unidos. Tornar a matéria-prima mais cara não é uma coisa muito sábia para uma nação, isso porque os produtos feitos com tal matéria-prima ficam mais caros e eles perdem competitividade. Dessa forma os produtos que apresentam aço, minério de ferro e manufaturados fabricados naquele país será mais caros e menos competitivos no futuro e, na próxima crise o Senado terá de levantar mais barreiras de proteção.

No futuro teremos de negar os princípios justos do livre comércio e os marxistas festejando o fim de um dos fundamento do Capitalismo. Contudo, eles precisam dizer que os países em desenvolvimento começaram ser melhores que os desenvolvidos em alguns quesitos e, isso os assustam. Depois de 1998, com a fim do regime cambial fixo, o Brasil começou a ter saldo na balança comercial, isso indica que nosso país melhorou em alguns quesitos, porém essa mudança não é boa para os países desenvolvidos e para os anti-globalização que agora só podem discursos para os desinformados dos países em desenvolvimentos e para os informados dos países desenvolvidos.

Olha só que coincidência, os ricos que defendiam a globalização agora são contra e os pobres que eram contra estão sendo beneficiados por ela. Mas os pobres e miseráveis dos paises subdesenvolvidos estão adorando justamente o inimigo da globalização, Barack Obama o homem que mandou a emenda para o Senado Americano.

A História nos dirá quem estar errado.


Autor: Francisco Antonio de Oliveira Filho SECITEC – Sinop – MT

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