10 de dez. de 2008

A lógica social de Chikó

No modelo político brasileiro os desvios de recursos públicos provocam prostituição infantil, assaltos nas ruas e todo tipo de violência que existe. Quando afanam o erário estão induzindo esses eventos.
As prostitutas infantis são vítimas das péssimas administrações públicas Brasil afora. O senhor Nicolau dos Santos, do TRT de São Paulo furtou 169 milhões de dólares dos cofres públicos federais, Paulo Malluf desviou Bilhões. Esse dinheiro poderia ser usado em programas sociais e gerar empregos para os pais das prostitutas infantis, poderia se investido na saúde e ajudar a salvar vidas, poderia pagar um batalhão de segurança para ser colocados nas favelas do Rio, ou seja, roubar dinheiro público equivale a tirar vidas (percebeu que isso também é violência).
Um parasita (político) invadiu o sistema e está metabolizando um composto (roubo), que se liga com uma biomolécula do hospedeiro e interfere na homeostasia do corpo provocando doença (prostitutas infantis, violência, assalto etc.). Qual será o melhor alvo de um programa de restabelecimento da homeostasia do corpo (saúde)? Um que colete o complexo molecular resultante da ligação entre a biomolécula e a espécie química produzida pelo político (parasito)? Um que se ligue ao composto e não permita a ligação dele com a biomolécula? Ou um que elimine o parasito (político) do sistema? Qual será o mais eficiente?
Tendo como objetivo o complexo molecular resultante da união do composto com a biomolécula – o trabalho será intenso e sempre terás biomoléculas e compostos para se ligarem. Atacando o composto terás menos trabalho, mas sempre vai ter políticos (parasitos) interessados em roubar (produzir o composto). Atacando os políticos (parasitos) estarás impedindo que seja gerado o composto e, dessa forma o trabalho é mais eficaz. Ou seja, não adianta atacar a miséria, a prostituição infantil e a violência deixando uma máquina (políticos) trabalhando exclusivamente para produzir essas. Não adianta damos comidas ou brinquedos para as crianças no natal. Isso não resolve o problema delas e não é nossa obrigação, já pagamos impostos para isso. Temo que agir como contribuintes conscientes, que é eleger políticos honestos e competentes para cuidar do bem estar de nossa população, que é formar pessoas criticas e intelectualmente engajadas e não esses que trocam os votos por gasolina. Ainda bem que o PMDB, junto com o tal PT, não deu gasolina para eleitores em Sinop. Falar nisso, tem algum peso pesado da educação na coligação PT/PMDB?

Autor: Francisco Antonio de Oliveira Filho – Acadêmico da UNEMAT – Sinop/MT

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