Já a igualdade, no âmbito da Política, é o conceito que descreve a ausência de diferenças de direitos e deveres entre os membros de uma sociedade e foi plantada no Iluminismo para idealizar uma realidade em que não houvesse distinção jurídica entre nobreza, burguesia, clero e escravos.
No entanto o que se vê é uma ausência de liberdade no âmbito da unidade escolar produzida pela falta de conhecimento daquele que deveria conhecer ou pela desfaçatez dos donos da cena, os senhores do constrangimento.
Tal liberdade, dizem os projetistas do modelo, é uma quimera especulativa, que não pode existir na prática; contudo se o abuso é inevitável, segue-se que ao menos não seja regulamentado. Isso porque a força da ignorância tende sempre a destruir a liberdade que a legislação federal tende a preservar.
O que torna um Estado verdadeiramente sério é o fato de as leis serem de tal modo observadas que a vontade geral e o bem coletivo, tombem sempre, harmoniosamente, sobre os mesmos pontos. Mas, quando os que deveriam observar as leis enganam-se em seus julgamentos, tomando um princípio diverso daquele que nasce da natureza da lei? Vê-se a grande Carta debilitada insensivelmente, altera-se os fundamentos do ensino em nome de uma visão semelhante a do cego de Jericó.
Fundamentos do Contrato Social