A partir do sistema de ensino, aqueles que vivem em um Estado formam uma opinião de que os cidadãos, dessa união popular, gozam de liberdade e aqueles que vivem em uma ditadura são todos escravos.
A opinião dos cidadãos de um Estado pode ser relativa a opinião dominante no sistema educacional. Em resumo, não consigo imaginar coisa mais prejudicial a um estado do que a formação de opiniões apolíticas nas dependências das casas de ensino formais do país.
Sem mestres sensatos para apontarem aquelas correções de pensamentos capazes de retirar-lhes o veneno que contêm, veneno esse que não hesito em comparar à mordida de um cão raivoso, que constitui uma doença, denominada pelos biólogos, de hidrofobia, que é medo da água.
Pois aquele que assim foi mordido, pelo pensamento apolítico, tem um contínuo tormento de sede social e contudo não pode ver as soluções que matariam essa sede, e fica num estado como se o veneno conseguisse transformá-lo num cão; do mesmo modo quando um Estado é mordido até ao âmago por aqueles autores não politizados que continuamente rosnam em suas terras, ele de nada mais precisa do que de um sistema educacional racional e sem raiva, que contudo não é fácil de construir devido a privilégios de alguns, privilégios que são conservados devidos a lógica do ensino vigente.
Sem mestres sensatos para apontarem aquelas correções de pensamentos capazes de retirar-lhes o veneno que contêm, veneno esse que não hesito em comparar à mordida de um cão raivoso, que constitui uma doença, denominada pelos biólogos, de hidrofobia, que é medo da água.
Pois aquele que assim foi mordido, pelo pensamento apolítico, tem um contínuo tormento de sede social e contudo não pode ver as soluções que matariam essa sede, e fica num estado como se o veneno conseguisse transformá-lo num cão; do mesmo modo quando um Estado é mordido até ao âmago por aqueles autores não politizados que continuamente rosnam em suas terras, ele de nada mais precisa do que de um sistema educacional racional e sem raiva, que contudo não é fácil de construir devido a privilégios de alguns, privilégios que são conservados devidos a lógica do ensino vigente.
Assim como existem doutores que criaram as aeronaves, também há aqueles que estudaram e sabem qual é a melhor maneira de governar um Estado. A sociologia pode apontar como seria um governo ideal e, também possível, mas nesse governo a soberania está muito acima da supremacia, a autoridade espiritual deve ser irrelevante se comparada a autoridade civil.
Segue que a supremacia das massas poder gerar pensamentos equivocados e, isso implicar um estado que um é soberano e o outro é supremo, onde um pode fazer leis e o outro não precisa respeitar essas, tem de haver dois estados para os mesmos cidadãos; o corrupto e o não corrupto. Os pensamentos corruptos se opõem ao Estado e quando é grande a predominância da corrupção os poderes desse são desrespeitados.
Corre grande perigo a vontade geral quando a maioria, que se diz honesta, curva-se a uma minoria corrupta e, neste contexto, a primeira a ser abandonada é a verdade. Pois, sendo a verdade uma autoridade civil em sociedade honesta, erguendo-se na luz mais clara da razão; não podem fazer outra coisa senão empurra-la para debaixo do tapete.
Já a corrupção, muito embora se levante na escuridão da razão, é defendida por figuras ilustres da sociedade e, aqui no Brasil, muitos justificaram seus fins. Os mestres portadores de cadeiras na educação parecem não se incomodarem muito com esse desvio de caráter, contudo, sabem que a escuridão da corrupção é um mal que precisa ser combatido e, esse mal, favorece a desordem em um estado. E isto é uma doença que não sem adequação pode comparar-se à esquizofrenia, que faz o sujeito perdeu a razão, que tem pensamentos e ações sem sentido, tem comportamentos distorcidos e “alienação mental”. Precisamos curar a sociedade desse mal e não vejo outro médico que não seja o sistema de ensino do país. Quem pode melhor que os mestres mostrar a verdade a população? E por que não fazem? O que impede-me de compartilhar a verdade com meus alunos?
Chico de Oliveira