27 de nov. de 2008

Chikó e o microcosmo

A calmaria chegou para Chicó, ele sai do macro (coletivo) e chega ao microcosmo (individual), agora está apenas cercado por todos os lados de SECITEC, mas isso não tem importância. A insanidade vai me trazer grandes amizades, futuras oportunidades e, quem sabe, uma vaga de cabo eleitoral nas próximas eleições.
A omissão e a cegueira geram um equilíbrio favorável para os políticos incompetentes, mas quem disse que a escola serve para cobrança, ela serve para viabilizar a manutenção do Sistema e assegurar a elegibilidade de pessoas de caráter duvidoso. No entanto, é impossível o desequilíbrio do Sistema, até aqueles que são explorados são favoráveis.
Desisto de defender a anormalidade (o normal no Brasil é ser mau-caráter, é ser cúmplice de malfeitores) a própria idéia de combater as injustiças já é um erro. Já pensou no que podem fazer 43 mil picaretas com carteirinha de partidos dentro de um governo em postos estratégicos (isso só no governo federal)? A anormalidade (o ético) só viria com uma escola de alto nível, que educasse a população para escolher um governo com padrões superiores de intelectualidade, que tivesse uma imensa disposição política e tudo isso implicará numa mudança psico-social profunda na estrutura social (já pensou na possibilidade de votar em uma pessoa que não roube? Que não possa pagar a tua placa de formatura? Que não possa te oferecer valores para contribuir com a festa de formandos? Que seja contra o nepotismo? Que seja contra o empreguismo no Estado?). Ou seja, não da para defender a anormalidade. Não há solução.
Cheguei a um consenso: desistir de defender o certo. Avaliei a minha incompetência e passo a aceitar que estou no meio do insolúvel, só que eles (os políticos e os bandidos) vivem dele e eu não. Nós não entendemos nem a extensão do problema e ainda queremos dissolvê-lo.
Como dizem os marcolas: somos frutos de vossas consciências sociais (de vossas escolas, os capachos têm cursos superiores), viu? São cultos, eles lêem livros na cadeia. No Brasil só os livres (incluindo os políticos) não podem ler.

Autor – Francisco Antonio de Oliveira Filho – Técnico em Química – SECITEC/Sinop – 14/10/2008

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