Quem matou o Cérebro do Brasil?

    Gauche: o candidato Mata Cérebro é acusado de ser inimigo dos pobres e do Estado. Além disso, é visível que ele coloca o mercado acima de Deus,
defende o Estado Fio Dental e delega ao Algoritmo o papel do todo-poderoso. O senhor acha isso correto?

    Zé da Droite: o mercado é uma ferramenta valiosa e eficaz para organizar não só a vida produtiva, mas também a vida social. Em uma economia de mercado, apenas as coisas físicas estão à venda. No entanto, Mata Cérebro introduz a defesa da sociedade de mercado, um tipo de ambiente no qual os pobres não têm vez. Neste contexto, o Estado Fio Dental é defendido pelos publicitários do atraso e pelos manipuladores dos Algoritmos, que desempenham o papel de Deus.

    Gauche: o senhor não acha que Mata Cérebro está exagerando em defender a sociedade de mercado e o Estado Fio Dental?

O produto do Algoritmo

  No passado, éramos profundamente influenciados pela cultura e pelas tradições que nos cercavam. Aqueles que estavam culturalmente enquadrados desempenhavam o papel de defender os interesses da classe dominante, muitas vezes em contraposição à classe oprimida, com conteúdos programados especificamente para essa finalidade.

    Até aproximadamente 2000, os meios de comunicação exerciam um controle significativo sobre a exibição de conteúdos, moldando assim o que se entendia por um cidadão padrão. Este modelo de cidadão era concebido como um agente a serviço do capital, identificando-se muitas vezes como um capitalista, mesmo sem possuir capital algum.