6 de mai. de 2017

Menor nível de escolaridade aumenta a probabilidade de ser preso.

         Uma forma de se entender a situação em que se encontra o sistema penitenciário brasileiro (bem como suas causas) se dá por meio da compreensão do estereotipo do preso brasileiro, analisando-se características tais como idade, gênero, situação financeira e escolaridade.
         Assim sendo, verificando-se o último levantamento realizado pelo DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), em junho de 2011, foi possível concluir que 46% dos presos brasileiros possuem como grau de escolaridade apenas o Ensino Fundamental Incompleto.

4 de mai. de 2017

Informe Econômico do Brasil de março 2017

        A dívida pública líquida do Brasil teve mais um aumento, ficou 32 bilhões e 799 milhões de reais maior em março de 2017. A dívida que era de 2.987,816 bilhões de reais (47,4% do PIB) no mês de fevereiro, passou para 3.020,816 bilhões reais em março (47,8% do PIB). O percentual em relação ao PIB (produto interno bruto do país) aumentou 0.4% e nos três primeiros meses do ano o aumento é de 1,6% com relação ao PIB.
         A dívida bruta do governo geral do País teve um aumento, em março, de 79,996 bilhões de reais e ficou em 4.527,003 bilhões de reais (71,6% do PIB). A dívida externa é de 218,369 bilhões (3,5% do PIB).
         O PIB do País ficou em 6.324,848 bilhões de Reais (03/2017). As reservas em moeda internacional somavam 376,086 bilhões de dólares em 03/05/2017. A inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou em 4,57% (IPCA) e a meta do Governo para 2017 é de 4,50 ±1,5 p.p. A taxa básica de juros é de 11,25% ao ano e a remuneração em caderneta de poupança ficou em 0,64% ao mês.

3 de mai. de 2017

Zé do Burro diz que a turma de Curitiba é irresponsával.

          Zé do Burro lamentou agora pouco a afirmativa de que o Brasil é um país de impunidade no Andar de Cima. O membro do populacho disse que é uma irresponsabilidade tal afirmação e que nunca roubamos nada nesse país, somos uma terra de mãos limpas e heróis.
         Ele chamou de bárbaros e desavergonhados aqueles que querem classificar o desvio na coisa pública de roubo. Burro diz que esse povo não conhece a História do Brasil, que foi feito com a mistura da coisa pública com a privava.
        O ilustre do Andar de Cima e representante da Cena cita que a nossa consciência (da rale) acha que dinheiro público não tem dono e até pouco tempo ladrão era visto com fascinação. No entanto, os bárbaros da Republica de Curitiba querem melar isso, não podemos sequer entrar em um restaurante e ficar em paz que logo aparece alguém para grita: ladrão, ladrão. Onde vamos chegar com tal nível.
Chico de Oliveira

Sociologia: 1ª aula do 2º bimestre - 2º ano do Ensino Médio.

Taylorismo e Fordismo 
                   Como vimos, o trabalhador vende seu trabalho, mas só recebe pela força de trabalho. Segundo Marx, aí existe uma dupla dimensão. A primeira dimensão é a alienação do trabalhador. A segunda, a mais-valia, termo cunhado por Marx para explicar essa relação de apropriação do trabalho como um todo e o pagamento de apenas uma parte dele. Na economia marxista, mais-valia é a diferença entre o valor que o trabalhador produz e o seu salário. O salário equivale a apenas parte do valor produzido pelo trabalhador e o restante é a mais-valia, apropriada pelo capitalista. Por exemplo, em um mês, uma montadora produz 100 automóveis, mas não paga o valor dos 100 carros para os trabalhadores. Paga apenas uma parte desse valor: a outra parte é o lucro do capitalista.
         O conceito de mais-valia talvez seja o mais importante dentre os desenvolvidos por Marx. Com esse conceito, Marx demonstrou uma desigualdade estrutural: para produzir mercadorias, o trabalhador se submete a uma relação na qual seu trabalho é explorado de forma cada vez mais intensa.

Zé do Burro diz que: As Zelites de Curitiba é rale.

              O membro da Rale, Zé do Burro, saiu hoje em defesa do Brasil e, mais precisamente, da “sociedade das castas” marcada pela ausência de “igualdade republicana”.
            Ao colocar José Dirceu (PT) em liberdade, a Turma de Gilmar, do Supremo Tribunal Federal, sinalizou que Zé do Burro tem razão. Argumentou-se que a prisão de Dirceu representa um constrangimento ilegal para os corruptos e não podemos constranger corruptos. Mas, Zé do Burro disse que o constrangimento de pessoas de bem pode ser liberado.
             Zé do Burro ainda disse que seu ídolo tem a experiência e vivência institucional, e por isso não faz brincadeira… Não vai ceder ao tipo de pressão dos procuradores infantis de Curitiba.
Chico de Oliveira 

2 de mai. de 2017

2ª turma do STF recebe apoio de Zé do Burro.


        Zé do Burro disse a pouco que é de uma irresponsabilidade sem limites criticar a prisão domiciliar de uma pessoa ilustre como Eike Batista e que a 2ª turma do STF acertou na dose.
         O ilustre representante do populacho, disse que não tem cabimento prender um cidadão porque escolheu uma empresa para ser vencedora de licitações, manipulando os preços apresentados para que algumas fossem beneficiadas em vez de outras, tornando a licitação uma fraude.
         Para o membro do populacho (Zé do Burro) é absurdo um juiz, só porque é federal, querer citar nome de figuras como a do Eike. “Aonde vamos parar com esse tipo de justiça que se acham no direito de processar pessoas além da turma dos 3 P” (puta, pobre e preto).  

Chico de Oliveira

Sociologia: 1ª aula do 2º bimestre - 3º ano do Ensino Médio.

A globalização e o Estado

                Alguns autores, como Jessica T. Mathews (1946-) e Zygmunt Bauman (1925-), consideram que a globalização diminui consideravelmente o poder dos diferentes Estados. Há duas maneiras principais pelas quais a globalização pode enfraquecer o Estado moderno.
         Em primeiro lugar, como vimos, porque os problemas globais não podem ser resolvidos por nenhum Estado sozinho. Nem mesmo os Estados Unidos podem, por exemplo, invadir a China e obrigar todos os chineses a parar de usar automóveis para resolver os problemas ambientais do mundo. Menos provável ainda é que algum outro país consiga invadir os Estados Unidos para fazer a mesma coisa.
         Assim, os Estados precisam se organizar entre si para lidar com problemas globais como os que vimos até aqui. Em algum grau, a constituição das organizações internacionais leva a uma perda de soberania dos diferentes Estados.

27 de abr. de 2017

Desavergonhado: Zé do Burro diz que político bom é “político processado e solto”

        O produto do meio social, Zé do Burro, considera-se uma divindade a ser cultuada. O fanático pela Bancada da Chupeta e verdadeiro representante do populacho, disse que Sérgio Moro é um descarado e as doações, consideradas ilícitas pela Lava Jato, são homenagens à democracia dos notáveis (notáveis pelos meios operantes).
         Zé do Burro concedeu entrevista ao partidário do Baixo Clero. A certa altura foi instado a comentar o que está sendo recebido (digo percebido) como anomalia do Modelo.
         Como se recordam, o Ilustre Quatro Dedos usou empreiteiras para obras em sítio e em tríplex, comandada por agentes das mesmas e com recursos de origem ilícita.
         Pois bem. Na opinião dessa monstruosidade política, Zé do Burro, que também é sensível a outros medidos pela mesma régua, o uso de empreiteira por agentes públicos é uma invenção ou, talvez, um “direito” desses mesmos agentes.  
        E tem mais! Com seu ídolo na porta da cela, o militante acusa a turma de Curitiba de perseguição. Segundo seus comentários, só petistas são levados para lá e até Marcelo Odebrecht é PT.
Chico de Oliveira    

18 de abr. de 2017

Sociologia: 8ª aula do 3º ano do Ensino Médio

Organizações das Nações Unidas (ONU)

                A ONU tem diversos organismos e fundos que atuam em áreas específicas. Dois exemplos são a Organização Mundial de Saúde (OMS), fundamental no combate às epidemias globais, e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que atua no apoio a políticas pela educação, alimentação e proteção de crianças.
            Além da ONU, há outras organizações internacionais com importante atuação, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), que tenta incentivar o livre-comércio entre os países, e o Banco Mundial, que fornece empréstimos e consultoria para projetos de desenvolvimento. Há, também, diversas outras instituições que buscam regulamentar diferentes aspectos da vida internacional, dos padrões de segurança nas viagens aéreas até o funcionamento da internet.

13 de abr. de 2017

Sociologia: 8ª aula do 2º ano do Ensino Médio

Força de trabalho e alienação

                A desigualdade econômica é estrutural em nossa sociedade: está presente desde o início do capitalismo, ganhando novos contornos e feições em cada conjuntura histórica. Vimos, no item 1, que essa desigualdade tem relação com os meios de produção. Na formação do capitalismo, classes sociais distintas se estruturaram e com base nelas estruturou-se também uma forma de viver e de consumir. Essa divisão estabeleceu uma separação entre aqueles que têm os meios de produção e os que não os têm.

11 de abr. de 2017

Sociologia: 7ª aula do 2º ano do Ensino Médio

O trabalho segundo Karl Marx 

                 Para Karl Marx, a perspectiva sobre o trabalho é histórica, como em Weber. Entretanto, Marx destaca a diferença entre o trabalho em geral e o trabalho particularizado em suas formas históricas. O trabalho em geral é toda a atividade que relaciona a humanidade à natureza, isto é, toda e qualquer atividade que primeiro pensamos e depois realizamos. Antes de construir uma casa, eu imagino essa casa e só depois transformo o que imaginei em uma casa real. Quando transformo minha ideia de casa em uma casa objetiva, faço isso por meio do trabalho.

10 de abr. de 2017

Sociologia: 7ª aula do 3º ano do Ensino Médio

A governança global 

                Uma das características principais dos Estados modernos é que eles são vários: não há um Estado Global, um governo mundial. Isso significa que os diferentes Estados precisam negociar suas diferenças e se organizar para enfrentar problemas que afetem mais de um Estado. A governança global é o processo em que Estados diferentes, além de outros movimentos e instituições internacionais, negociam e criam instituições e regras globais para regulamentar as relações entre eles.

5 de abr. de 2017

Sociologia: 6ª aula do 2º ano do Ensino médio.

O trabalho em Durkheim e Weber.

                Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, apesar de terem explicações e métodos de análise diferentes, elegeram o trabalho como objeto científico de seus estudos. Ainda que Durkheim fosse de origem francesa e Marx e Weber de origem alemã, esses três autores clássicos da Sociologia foram influenciados pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa, marcos de um novo modo de vida no ocidente em geral.

4 de abr. de 2017

Sociologia: 6ª aula do 3º ano do Ensino médio.

O conceito de Globalização

                O sociólogo inglês Anthony Giddens (ver capítulo 10) definiu a globalização como “a intensificação de relações sociais mundiais que ligam localidades distantes de modo que acontecimentos locais são influenciados por eventos ocorridos a muitas milhas de distância, e vice-versa”. Isto é, com a globalização, cada vez mais coisas que ocorrem em um lugar do mundo influenciam de maneira importante outras partes do mundo; quanto mais intensa e abrangente for a globalização, mais integrado será o mundo, mais contato teremos com pessoas, produtos e ideias vindos de outras partes do planeta.

Se Marcelo Odebrecht pode ficar pelado na rua eu também posso.

Olhe-se para onde se olhe, o Brasil está podre.

         A primeira sensação, ao me sentar para preparar este texto, era a de que a podridão dizia respeito ao Estado brasileiro. Quando quem deveria zelar pelo bom uso do dinheiro público (no caso, o Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) não consegue nem sequer se reunir porque cinco de seus sete integrantes estão presos, parece piada pronta. Mas não é piada, é tragédia. Mais: não é tragédia localizada. Para ficar só no noticiário da sexta-feira (31), o Painel desta Folha informa que, na sua delação premiada, a construtora Andrade Gutierrez diz ter subornado sete integrantes do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
         Nada surpreendente quando se lembra que a Suíça, por exemplo, já mandou para a Justiça brasileira provas de corrupção de um conselheiro do TCE-SP, Robson Marinho, afastado há algum tempo.
         Por falar em Andrade Gutierrez, seu presidente, Ricardo Sena, é mais um dos empresários de grosso calibre a confessar: "Fomos apanhados pelados no meio da rua", disse à Folha.

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